Quando você envia uma mensagem ou acessa um site, há uma série de processos invisíveis acontecendo para que essa informação chegue até o destino. Mas como, exatamente, isso funciona?
Para entender esse caminho que os dados percorrem nas redes, profissionais de TI usam um modelo chamado OSI, sigla para Open Systems Interconnection (em português, Interconexão de Sistemas Abertos).
O modelo OSI não é uma tecnologia ou protocolo específico. Na verdade, trata-se de uma estrutura conceitual que explica, organiza e facilita o entendimento de como os dados trafegam de um computador para outro, dividindo essa jornada em sete camadas, cada uma com funções bem definidas.
Compreender em qual camada um problema ocorre ajuda a diagnosticar e resolver falhas de comunicação.
👉 O que faz: É a base de tudo. Cuida da transmissão dos sinais elétricos, luz (em fibras ópticas) ou ondas (no Wi-Fi). Ela define as características elétricas, mecânicas, procedimentais e funcionais para ativar, manter e desativar a transmissão física de dados.
👉 Analogia: Imagine os cabos, conectores, placas e sinais como as ruas e avenidas que levam os carros (dados) de um lugar para outro. Se a rua está quebrada (um cabo danificado), nada passa por ali.
💡 Problemas comuns: Cabos desconectados, rompidos, interferência no Wi-Fi ou uma porta quebrada no switch.
👉 O que faz: A camada de enlace de dados garante uma comunicação confiável entre dois dispositivos diretamente conectados, dentro da mesma rede local (LAN). Aqui surgem os endereços MAC (Media Access Control), que identificam unicamente cada dispositivo em uma rede local.
👉 Analogia: Se a camada física são as ruas, a camada de enlace é como o porteiro do prédio, que verifica se o pacote está endereçado corretamente e entrega ao apartamento certo. A camada 2 garante que a encomenda chegue até o apartamento certo, dentro daquele prédio (rede local).
💡 Tecnologias que atuam aqui: